Páginas

10 de dezembro de 2011

Nada como cantar


Sentada na janela, observando a chuva cair sobre as flores, observando cada gota cair sobre a grama do jardim, lembrando de tudo que já passou, pensando o que poderia ser diferente e o porque, isso foi lhe trazendo uma certa aflição, um certo aperto no peito. 
Não era tristeza, era uma incerteza. Era uma indecisão. Não dava para explicar, simplesmente sentia-se só. 
Foi até seu quarto, ligou seu som. Escolheu as músicas mais dançantes e animadas. Saiu pela casa dançando e cantando bem alto, no ritmo da música. Em cada música vinha à sua mente bons momentos, lembranças que nunca irá esquecer, e aquela sensação de solidão, aquela angústia, foi indo embora com cada palavra cantada, com cada passo de sua dança improvisada. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar, volte sempre! :)